
Mas,como diria um escritor que não lembro bem o nome,"um clássico é um clássico. Não importa se você não está no clima, desconcentrado ou pensando em outra coisa. Um clássico sempre encontrará um caminho para lhe atingir e mudar sua vida".
Quando reparei, já era tarde, e eu estava ali no barco com o Santiago, chamando o mar de "la mar", como os espanhóis o chamam quando "lhe querem bem", dando ao mar uma alma feminina e amorosa(claro que,sendo mulher e fã incondicional do mar, acabo de rebatizá-lo).
Acredito que ao ler 'O velho e o mar' o que fica não são as palavras, mas a história e os sentimentos de Santiago, que carreado de glórias 'pesqueiras' no passado, agora está velho e amargando um longo jejum sem nada pescar, lançando-se ao mar sozinho, com a obrigação de não decepcionar o Manolim, a esta altura, a única pessoa que lhe importa no mundo. Também gostei da sua luta não só pela sobrevivência, mas sobretudo, com os limites e a solidão, o orgulho e a derrota. Percebemos que nossas lembranças são marcadas com sentimentos, entranhadas na alma que sempre reaparecem nos nossos sonhos, como o Santiago sonhando com a brincadeira dos leões.
O livro é daqueles típicos suspenses 'suaves',aumentando sempre a expectativa.Deixei de assistir o 'café filosófico´só para ver a chegada triunfal do pescador à cidade, em ter conquistado o topo. Triste engano. Após uma verdadeira luta, a queda. O autor conseguiu fazer com que eu ficasse inconformada com os rumos da história. Mas,sem dúvida o melhor anti-clímax que já passou por minhas mãos.
O livro é daqueles típicos suspenses 'suaves',aumentando sempre a expectativa.Deixei de assistir o 'café filosófico´só para ver a chegada triunfal do pescador à cidade, em ter conquistado o topo. Triste engano. Após uma verdadeira luta, a queda. O autor conseguiu fazer com que eu ficasse inconformada com os rumos da história. Mas,sem dúvida o melhor anti-clímax que já passou por minhas mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário