quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleições


Estou com medo do resultado das eleições do próximo domingo. O cenário é tenebroso. Apesar dos avanços de Lula, ainda não me convenci que Dilma não é um fantoche falante. Nem que Serra não é FHC. Vou votar em Marina, porque ela me parece coerente, correta e acho que vai dar continuidade sem continuísmo. Acredito nela. Mas, apesar de ser o cargo mais importante, não é a eleição de Presidente que me assusta. Porque, lá no fundo, eu quero acreditar que o Brasil ainda terá um futuro em que o governante será importante, mas não "decisivo" para que a gestão pública funcione. Quero acreditar nisso, e por isso escolho candidatos que tenham uma bagagem que lhes permita pensar em modelos de gestão que ultrapassem as velhas políticas coronelistas.

Por isso, vou votar em Ricardo Coutinho para governador. Mas, infelizmente, há milhares de cabos eleitorais comissionados no meu pobre estado da Paraíba, que ainda temem ser demitidos caso seu coronel não seja eleito. Por isso, lotam as cidades de vermelho, na tentativa desesperada de que nada mude, para que o seu pão não seja lhes tomado. Não há como lutar contra isso.

O governador José Maranhão fez mil e um convênios irregulares nestes últimos tempos a fim de garantir a eleição à custa de dinheiro para os prefeitos (leia-se prefeitos, e não municípios). Por sua vez, os prefeitos fazem sua parte, distribuindo favores à população para que, no futuro, mais um lote de dinheiro público lhes socorra, desta vez, nas suas próprias eleições municipais.

O que realmente me assusta não são tais práticas, em um País em que numa eleição boba de uma TV, os brasileiros escolhem "Marcelo Dourado", homofóbico, violento e desrespeitoso, como um ícone que os representa. Também escolhem "Tiririca" para deputado federal sem saber que há o chamado "coeficiente eleitoral", que faz com que o voto no palhaço acabe elegendo aqueles que de palhaço nada tem, como Valdemar da Costa Neto e João Paulo Cunha, ambos mensaleiros corruptos.

O que realmente me assusta é ver como paraibanos, que tem um curso superior, que são letrados, alfabetizados e qualquer outro adjetivo que os coloque em uma posição "superior" à da "massa" (se é que existe tal posição), tem a coragem de votar em José Maranhão. Em um político que já disse inúmeras vezes que não vê razão em se fazer concurso público ( eu no lugar dele, com milhares de apadrinhamentos e comissionados políticos também não veria), que sequer recebeu os professores da UEPB para conversar sobre o fim de uma greve de fome que durou 6 meses (eu era estudante da UEPB na época e senti na pele o que é ter um governador que não prioriza a educação...perdi um semestre inteiro), em um governador que só nomeia concursados por meio de mandados de segurança, que faz empréstimos absurdos ao BNDES sem se preocupar com a conta, um governador despreparado, milionário e semi-analfabeto. Um governador que pensa na política como só e somente só um instrumento de poder e vaidade.Ver pessoas esclarecidas vestidas de vermelho, mas sem avermelhar de vergonha em eleger o mesmo candidato que atrasa a PB há dez anos.É triste.

Por muito tempo eu ainda acreditei que era possível existir uma terceira via na Paraíba, que pusesse fim ao ping-pong dos Cunha Lima x Maranhão. Hoje, eu torço para que essa terceira via ainda exista com a possibilidade de Ricardo ser eleito. Mesmo que haja coligação de tudo que é partido ao redor dessa candidatura, eu não acredito que parcerias políticas possam resumir um candidato. Se assim fosse, Lula, hoje aliado de Collor e Sarney, não teria sido um bom governante.

Alguém pode pensar que certamente eu tenho a promessa de algum cargo, ou de algum familiar que possa "ganhar" um emprego, com essa apologia a uma campanha eleitoral.
Mas não. Eu não estou ganhando nada em falar isso. A única motivação que tenho é que alguém que tenha o poder de mudar alguma coisa (você, leitor e eleitor) possa refletir mais antes de votar domingo.

Gostaria muito que, mesmo que pareça traição com os respectivos parentes apadrinhados do Governo, mesmo que você possa ganhar um emprego, ou sua família possa se beneficiar com a vitória de José Maranhão, pense nas próximas gerações. Pense que a Paraíba poderia mudar. Pense que poderia existir aqui uma gestão pública parecida com a de Eduardo Campos em Pernambuco, que fez concurso para 500 gestores em Adm. Pública, para a Polícia Civil e Militar e com essas e outras soluções simples e eficazes mudaram radicalmente o nosso estado vizinho.

João Pessoa está se tornando mais violenta a cada dia. Não existe policiamento no Estado, vivemos à mercê de bandidos que encontram na Paraíba uma terra sem lei. E não são apenas bandidos armados. São bandidos também de terno e gravata, que pedem nosso voto e nos iludem com promessas de "saúde, educação e renda", sem dizer que é uma promessa restritiva: só para eles próprios.

Cuidado, eleitor. Vote em quem lhe pareça confiável, em quem possa despertá-lhe alguma esperança em mudar o futuro da nossa cidade, do nosso Estado, do nosso País. Não vote em quem você não acredita. Não vote em que lhe promete dinheiro, porque esse dinheiro já é seu.
Espero que todos possam pensar antes de votar, porque, como diria o Gabriel-O Pensador:

"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro."

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ontem foi meu chá-de-lingerie (substituto da panela!), e foi uma tarde maravilhosa. E o engraçado é que quando lembro o porquê de ter sido tão bom, eu só penso nas amizades verdadeiras que estavam ali, nas meninas rindo e me transmitindo as melhores energias que elas tinham. Não tenho palavras para descrever o que senti ao ouvir cada uma das maravilhosas mulheres presentes falarem tão bem de mim, que muitas vezes nem sei bem como ser mulher. Quase sempre me vejo como uma menina, assustada, confusa e encantada com o mundo.
Gostaria muito de aproveitar este espaço para agradecer a Luana, Cami,Camila, Alessandra,Virgínia,Larisa, Vivi, Luiza, D.Neide,Adriana, Ana Patrícia, Fátima, Lilyane, Aline, Evinha, Tia Jane, Chris, Mayra, Cybelle, Ingrid,Fê, Niedja e Amanda, D.Gena, Marília, Mamãe, (Carol Montenegro, Lidiane e Carol Lavor, que não puderam ir, mas queriam), mulheres únicas que fizeram de um dia comum um dia muito especial para mim, que combina muito com esse texto aqui:

Mulher Despida

"Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua. Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas. O que não falta é candidata para tirar a roupa. Dá uma grana boa. E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento, as amigas invejam, então pudor pra quê?

Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas.Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade... emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso. É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história. É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos.

Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas, lembro que esperava-se com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo - pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo. Mas agora não há mais charme nem suspense, estamos na era das mulheres coisificadas, que posam nuas porque consideram um degrau na carreira. Até é. Na maioria das vezes, rumo à decadência. Escadas servem para descer também.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior. Mas é o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor."

Martha Medeiros

domingo, 19 de setembro de 2010

Parabéns para Sofia!


ODE AO GATO

Artur da Távola

"Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.

Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

“Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.

O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.

Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).

Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu”. Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.

Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.

Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.

Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber."


p.s: Esse texto homenageia minha filhota Sofia, gata que me ensinou a amar os felinos (e a amar melhor), e que faz três anos esta semana.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Tristeza Permitida- Martha Medeiros

Não, hoje eu não estou triste. Mas esse texto (Luana, mais uma vez!) é perfeito para descrever alguns vários dias meus e que ninguém conseguiu explicar- até hoje.

"Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?


Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."

Martha Medeiros

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Apesar da yoga, muitos leitores anônimos (hehehe) já tinham lido o post anterior e indicado pra outras pessoas lerem. Além disso, Elias ficou triste, e foi aquele auê. Não sei se fiz certo ou não em colocá-lo de volta, mas vai saber! Tenho uns feelings estranhos e talvez alguém esteja precisando lê-lo! Namastê!