sábado, 14 de junho de 2008

Assisti "O sétimo selo" hoje. Filme antigo, do "famigerado" Bergman. Eu ainda estou pensando sobre o diretor ter colocado Deus, o Diabo,o Homem e o Vazio numa mesma perspectiva. "Não há respostas" foi uma das frases que ainda estão ecoando na minha cabeça, assim como ser melhor morrer de amor. Também tem muito do folclore europeu, que eu não conhecia, e achei muito alentador o final com todos os personagens dançando. Mas confesso que não dá para falar do filme, assim, com poucas horas depois de tê-lo assistido.Preciso digerir os simbolismos...
Mas pensei, ao ver que só os saltimbancos apaixonados do filme sobrevivem, naquela trecho do Eduardo Galeano em que ele diz:

"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar.Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa:É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem.Ou seja: ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca."

E é essa gente que vive. E sobrevive.

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