quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Em agradecimento a Fabiano, e com uma mensagem especial para Luana, aí vai o soneto da transformação...E como Deus é pai, mãe, irmão, amigo e tudo mais e Ele me dá a cada dia mais motivos para acreditar na vida e na sua sincronicidade, as coisas estão caminhando bem, enfim. Aliás, mui bien, como diria Nora. Tudo parece fazer sentido com o passar do tempo, até mesmo as saudades. As descobertas e as encobertas. Esse soneto deveria ter o título: "Calma, tudo acaba bem..." ;)


O verbo no infinito
(Vinícius de Moraes)

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

4 comentários:

Luana Magalle disse...

Obg, por tudo, sempre!

Afinal de contas...até msm "a milhas e milhas distante", vc me tranquiliza!

Bjos

Rodrigo Aurélio disse...

Apenas um leitor encantado, o que me encanta é como voce consegue citar vinicius com maestria para cada momento (oportuno).

Bjos

Anônimo disse...

bacana o blog. porém sou obrigado a adverter: monossílabas terminados em u não são acentuadas! e nem vale me mandar tomar naquele lugar. estou falando para o seu bem...

Anônimo disse...

Obg pela menção, viu...

Sou leitor assíduo de blogs interessantes, como o seu e o de Thiago Lia Fook...

Sim, sobre seu último texto, só faço uma retificação... Não digo que tudo "parece" fazer sentido... Tudo tem razão de ser, até aquelas coisas "mais sem sentidos..." Bem, que diga o que passo agora, mas isso deixa pra lá hehehehhe

Estou na terrinha neste instante e digo-lhe algo. Talvez essas viagens constantes que estou fazendo não me faça bem... Sei lá.. Talvez isso nutre ainda mais as saudades...

Abraços mais uma vez. Fabiano